De manhã não havia muito trânsito e para a distância de 12 Kms que separa a minha casa do trabalho, em vez da 1 hora, demorei só 30 minutos.
Pensei para os meus botões: será que os donos dos carros que faltam nas filas de trânsito ficaram todos desempregados?
Até me deu um aperto no coração porque vi-me daqui a uns tempos nesta situação, é que parte das empresas do grupo para quem trabalho, está também a passar por um período difícil e já comecei a rezar para que isso não aconteça.
De regresso a casa, vou variando nos caminhos e vou tirando fotos.
Tantas vezes passamos pelas mesmas ruas e nem apreciamos o que nos rodeia.
Fiquei impressionada ao ver na Av. de Berna este edifício num estado miserável, mas com um painel de azulejos lindissimo.
Se não o retirarem dali irá começar a cair azulejo por azulejo.
Seria um crime.
Pela Praça do Comércio, as vistas são bem mais agradáveis.Vê-se o rio, a outra banda e dezenas de barcos ao mesmo tempo que se sente aquele cheiro meio maresia meio esgoto.
A luminosidade de Lisboa é única de facto.
Nenhuma das cidades dos 16 países que já visitei têm a luz da minha Lisboa tão maltratada.
Tantas obras por todo o lado, até parece que já nem imaginamos a cidade sem tapumes e entulho.
Não há nenhuma cidade tão bonita como Lisboa apesar das eternas obras.
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