terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ausência

Sofro de não te Ver   
 
Sofro
de não te ver,  
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...

Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...

Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?

Saúl Dias


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