segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Animais de companhia

Há uns anos trouxeram-me de Ponte de Lima uma cadela ainda cachorrinho, minúscula, preta e arraçada de pincher.
Como não encontrava um nome original para lhe dar e  por coincidência estava a dar um filme na TV em que uma fulana russa tinha um cão e como não lhe arranjava nome chamava-o de "cachorro", isto em russo, eu e o meu grande e desaparecido amigo João resolvemos dar-lhe o nome de Sabatska, era assim que, escrito à nossa moda, soava esta palavra russa que quer dizer cachorro.
Esta cadela era de uma inteligência que nem vos conto.
Foi a primeira vez que tive um animal de estimação e digo-vos que não é pêra doce.
Quando chegavam as férias não havia quem quisesse ficar com a Sabatska. 
Praticamente a minha vida corria em função do animal, porque não podia estar ausente de casa durante muito tempo, entre outros pormenores.
Fiz alguns sacrifícios, mas como estimava imensamente aquela cadelinha acabava por esquecê-los de imediato.
Gastei imenso dinheiro em veterinários, pelos quistos e tumores que lhe apareceram já quando velhinha. Por fim e a conselho do  veterinário, acabei por concordar que seria melhor ela ser abatida, para acabar com o seu sofrimento. 
Foi muito doloroso, pois afeiçoamo-nos a estes animais que em tantas ocasiões  mostram-nos o seu afecto e contentamento, como quando chegamos a casa depois do trabalho.
Depois desta desgostosa experiência , recuso e acho que não vou ter outro cão na minha vida.
A Sabatska que viveu 13 anos
 

É muito importante que, as pessoas que querem ter animais, pensem bem e façam muitas perguntas a outras que já os têm, para terem noção dos sacrifícios por que têm de passar, para depois não se arrependerem.

Encontrei este pequeno filme que sensibiliza qualquer um. Tem por tema o abandono dos animais pelos motivos mais egoístas.




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