sábado, 20 de fevereiro de 2010

Uma nova esperança no combate ao HIV

Na África do Sul,  5,5 milhões de pessoas vivem com HIV,  mais do que em qualquer outro país, enquanto 33 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo. 
Especialistas em HIV têm andado há muito tempo à procura de um microbicida - um creme, gel ou anel vaginal que as mulheres ou os homens pudessem utilizar como um escudo químico para se protegerem da transmissão sexual do vírus mortal e incurável.
Várias substâncias têm sido testadas, sem sucesso, mas experiências  apresentadas esta semana na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, uma reunião científica de especialistas em HIV, sugeriu que as drogas contra o HIV podem ser a chave para fazer funcionar os géis.
"A próxima onda de compostos é em tudo baseada em medicamentos anti-retrovirais" disse o Dr. John Moore do Weill Cornell Medical College em Nova York.
A Equipa de Moore testou o novo medicamento da Pfizer, vendido sob o nome de Selzentry. Trata-se de uma nova classe de medicamentos chamados inibidores de entrada do CCR5, projectado para impedir que o vírus da imunodeficiência humana entre nas células humanas, usando um tipo de porta celular ou receptor chamado CCR5.
"Os inibidores de CCR5 são candidatos a serem uma alternativa, porque essas drogas não estão a ser usadas para tratamento, por exemplo, em África", disse Moore.
Isso significa que há menos risco de desenvolvimento de resistência - quando os vírus evoluem para contornar os efeitos das drogas.
A equipa de Moore teve uma abordagem única para a formulação do seu microbicida experimental, utilizando Selzentry.
Testes em macacos mostraram que protegeria uma fêmea da transmissão sexual durante cerca de quatro horas. "Não se pode aplicar estes géis de manhã e ter protecção à noite", disse Moore.
Um anel vaginal com um tempo de desprendimento da fórmula pode funcionar melhor para a protecção a longo prazo, disse Moore.
"A esperança é em pôr retrovirais no microbicida, podemos impedir o vírus de entrar ou replicar”.
O vírus do HIV, que infecta 33 milhões de pessoas no mundo e já matou 25 milhões, é na maior parte dos casos passado sexualmente.
Em África, as mulheres representam mais casos novos do que os homens e muitas vezes são infectadas pelos seus maridos.
Abstinência e uso de preservativos não são opções para as mulheres que tentam ter filhos, mas um microbicida seria.

2 comentários:

  1. Uma boa notícia. O Homem está a conseguir combater este virus maldito.

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  2. olá! Era bom que achassem cura para isso e para o Cancro. Há muitos anos, que ouço dizer, que foram os Americanos que inventaram o Vírus do Hiv para começar a matar, os povos de Angola, Moçambique... será verdade ? será mentira? eu não quero acreditar numa monstruosidade dessas.. Beijos e continuação de um bom Domingo! boa semana.

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