Noutros tempos, muitas pessoas eram enterradas vivas e William White tratou de idealizar uma campainha para ser tocada pelo suposto morto que afinal vivo, só acordásse já dentro do caixão.
Mais de um século passou por cima desta invenção e nesta nossa era, as novas tecnologias na medicina e seus dedicados investigadores surpreendem-nos a cada momento.
Esta notícia que aqui reproduzo é de enorme importância e esperança para todos nós, pois nunca sabemos o que nos espera na vida.
Paciente em estado vegetativo "fala" através de ondas cerebrais.
Nicholas Schiff, um neurologista da Weill Cornell Medical College em Nova York, disse que os resultados foram “uma mudança de jogo” que “poderá ter um profundo impacto em toda a medicina". Os resultados apontam para a reavaliação de todos os pacientes que se encontram actualmente na chamada "consciência mínima" ou "vegetativa", afirma.
Um homem num estado de inconsciência profunda desde há cinco anos tem sido capaz de se comunicar com os médicos usando apenas seus pensamentos, dizem os cientistas que consideram este estudo uma “mudança de jogo" nos cuidados a pacientes em estado vegetativo.
Investigadores britânicos e belgas utilizaram um scanner do cérebro chamado de ressonância magnética funcional para mostrar que o homem, que sofreu uma grave lesão cerebral traumática num acidente de viação em 2003, foi capaz de pensar "sim" ou "não" às perguntas alterando intencionalmente a sua actividade cerebral.
Investigadores britânicos e belgas utilizaram um scanner do cérebro chamado de ressonância magnética funcional para mostrar que o homem, que sofreu uma grave lesão cerebral traumática num acidente de viação em 2003, foi capaz de pensar "sim" ou "não" às perguntas alterando intencionalmente a sua actividade cerebral.
Especialistas dizem que o resultado significa que todos os pacientes em coma devem ser reavaliados e a forma como são tratados no futuro poderá mudar.
Depois de detectar sinais de consciencialização, os médicos fizeram uma ressonância ao cérebro do homem enquanto ele foi incitado a dizer "sim" ou "não" a perguntas como: "o nome do seu pai é Thomas?". Os resultados mostraram que, alterando a sua actividade cerebral, o homem comunicou a sua resposta.
"Ficamos surpreendidos quando vimos os resultados do exame e que o paciente era capaz de responder correctamente às perguntas que foram feitas por simplesmente mudar os seus pensamentos", disse Adrian Owen, co-autor do estudo do Medical Research Council.
"Não apenas estas pesquisas nos dizem que o paciente não estava num estado vegetativo, mas, mais importante, pela primeira vez em cinco anos, possibilitou ao paciente uma forma de comunicar os seus pensamentos para o mundo exterior".
"Não apenas estas pesquisas nos dizem que o paciente não estava num estado vegetativo, mas, mais importante, pela primeira vez em cinco anos, possibilitou ao paciente uma forma de comunicar os seus pensamentos para o mundo exterior".
O homem, agora com 29 anos, foi um dos 23 pacientes diagnosticados como estando em estado vegetativo, a quem foram feitas ressonâncias magnéticas funcionais(fMRI).
Os exames detectaram sinais de consciência em quatro dos pacientes, escreveram os pesquisadores no estudo publicado no New England Journal of Medicine nesta quarta-feira.
O método utilizado fMRI pode decifrar as respostas do cérebro a questões em pessoas saudáveis, com 100% de precisão, mas isso nunca foi tentado antes em pacientes incapazes de se mover ou falar.
O método utilizado fMRI pode decifrar as respostas do cérebro a questões em pessoas saudáveis, com 100% de precisão, mas isso nunca foi tentado antes em pacientes incapazes de se mover ou falar.
Num comentário de linha no estudo, Ropper salientou que a actividade cerebral foi detectada em muito poucos pacientes e apenas naqueles com uma lesão traumática, e não nos casos em que todo o cérebro tinha sido danificado por falta de oxigénio.
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