quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ser pobre. . .


Cientistas acreditam ter estabelecido uma ligação entre a pobreza e a mutação de um gene que pode explicar porque as mulheres de camadas mais pobres têm menos probabilidades de sobreviver ao cancro da mama.
Os investigadores acreditam que a razão pela qual as mulheres  no mais baixo grupo sócio-económico são "significativamente mais prováveis" de sofrer uma recaída e morrer de cancro da mama, é que o seu estilo de vida pode fazer com que o gene crucial p53 sofra uma mutação.
Em pessoas saudáveis, a proteína p53, que suprime o cancro, é continuamente produzida e degradada  nas células. Mas se o gene se danifica, ou se transforma, então a habilidade do corpo para suprimir tumores é severamente reduzido, disseram os investigadores da Universidade de Dundee.
A pesquisa descobriu os factores associados  com a privação - que inclui  o fumar, beber e uma dieta pouco saudável – poderiam provavelmente fazer a mutação do p53.
O Dr. Lee Baker, do departamento de cirurgia e oncologia molecular, disse que estes factores foram mais comuns em mulheres de baixos grupos sócio-económicos, que também estavam mais propensas a experimentar  a recorrência da doença e a morrer de cancro da mama.
O estudo, publicado este mês no British Journal of Cancer, analisou o tecido de 246 mulheres, tratadas ao cancro da mama, e testado para a mutação do p53. Usou os códigos-postais das pacientes para calcular a “pontuação de privação ".
 

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