Achei interessante este estudo. E pensamos nós que as moscas andam à toa sem emoções.
Moscas irritadas podem ajudar a explicar a agressividade Humana.
O biólogo David Anderson identificou um produto químico no cérebro das moscas que promove a agressividade. "Toda vez que com uma pancada fizer voar uma mosca para longe de seu hambúrguer, parece que ela volta para o alimento de uma forma mais agressiva ou persistente", disse Anderson.
Para testar sua opinião, Anderson desenvolveu o "aparelho puff ". A ideia é colocar algum alimento e depois soprar as moscas longe dos alimentos com um leve sopro de ar, cada vez que elas chegavam perto". "Então, verificou-se que as moscas tornaram-se mais agitadadas e aproximavam-se do alimento de forma mais agressiva, depois de vivenciar várias vezes essa experiência frustrante."
Para testar sua opinião, Anderson desenvolveu o "aparelho puff ". A ideia é colocar algum alimento e depois soprar as moscas longe dos alimentos com um leve sopro de ar, cada vez que elas chegavam perto". "Então, verificou-se que as moscas tornaram-se mais agitadadas e aproximavam-se do alimento de forma mais agressiva, depois de vivenciar várias vezes essa experiência frustrante."
“Para nossa surpresa", disse Anderson, "simplesmente soprando as moscas várias vezes foi suficiente para irritá-las”.
As moscas mostraram um comportamento emotivo primitivo. Alertadas por uma série de jactos de ar em rápida sucessão, as moscas voaram uma forma frenética, e mantiveram-se assim durante vários minutos. Mesmo depois que as moscas se acalmaram, elas permaneceram hipersensiveis a um único sopro de ar.
A pesquisa mostrou que a Drosophila (mosca do vinagre) produz um feromônio que promove a agressividade, directamente relacionado com neurônios específicos na antena da mosca. Anderson acredita que os resultados, em última instância podem ser relevantes para a relação entre o neurotransmissor dopamina e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
O cérebro de Drosophila contém aproximadamente 20.000 neurónios, e tem sido considerado um valioso sistema com o qual se estuda a base genética da aprendizagem, namoro, memória e ritmos circadianos. Nos últimos anos, a investigação com a Drosophila também tem sido uma poderosa ferramenta para se estudar as emoções. A maioria dos genes da mosca da fruta existe também nos seres humanos, incluindo os neurónios que produzem substâncias químicas do cérebro associadas a vários transtornos psiquiátricos.
Estocadas agressivas entre um par de moscas macho, observadas em câmara lenta
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