segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dia sem resoluções

Logo pela manhã, cheguei a Lisboa para uma entrevista no Parque das Nações. 
As exigências eram imensas: inserir dados numa página web, lidar com mediadoras, controlar rendas de imóveis, elaborar contratos, actualizar mapas de dados, assuntos com a banca, tratar de toda a documentação para a contabilidade, receber reclamações dos arrendatários e resolvê-las, lidar com a construtora dos imóveis para a resolução de problemas com os defeitos de construção, etc.
Quando chegámos à fala sobre salário, aí começaram os problemas. 
Questionaram-me sobre isso e honestamente falei no meu último salário, frisando que o auferia já há anos na empresa anterior. 
O meu espanto foram as expressões faciais de desagrado que me transtornaram sobremaneira, porque o valor que mencionei nem corresponde ao que as mulheres da limpeza cobram nos dias de hoje.
Tiro a triste conclusão que o mercado de trabalho é equivalente ao da prostituição. 
Vamos desvalorizando quanto mais velhos vamos ficando, mesmo com imensas competências não valemos um chavo.
Entretanto ficaram de dar uma resposta.

Logo a seguir fui ao meu apartamento na Amadora, tirar as medidas aos móveis que coloquei à venda no Custo Justo
À tarde voltei ao apartamento para mostrar a uma interessada esta cómoda do início do século passado, que eu acho lindíssima ainda com os puxadores originais. 
Ficou de dar uma resposta.
 

Amanhã acompanharei a minha irmã na 6ª sessão de quimioterapia no IPO, e no final do dia meto-me a caminho de Alcobaça, a ver se apanho ainda  parte da aula da formação sobre Orientação e Sobrevivência.

Estou cansada...

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