Um professor de ciências da saúde ambiental reformado, deseja mudar a ideia que as pessoas têm da agricultura, não em áreas rurais, mas nas grandes cidades. apelidando à técnica "Quintas Verticais".
Um novo livro deste visionário oferece um olhar para um futuro onde os arranha-céus das cidades e não campos rurais, produzirão os alimentos para o mundo.
Em "A quinta vertical", Dickson Despommier contesta a noção de que as plantas devem ser cultivadas em solo, advogando para o desenvolvimento e investimento em grandes projectos, utilizando estufas hidropónicas e outras tecnologias em crescimento.
Dickson Despommier diz que o objectivo é fornecer alimentos seguros e frescos em todo o mundo de uma forma que diz ser impossível com a agricultura moderna.
Reconhece que chegar a esse desejável futuro pode ser caro, mas considera um desafio parecido com a corrida espacial.
"Não há nada nos impeça de fazer isso tal como não havia nada nos impedisse de ir à Lua”.
Despommier desenvolveu as suas ideias na Universidade de Columbia, e em conjunto com os seus alunos passou a última década estudando formas de incorporar a agricultura em áreas urbanas e planos de desenvolvimento para as explorações agrícolas de grande altura.
Tendo-se reformado em Janeiro, tem sido uma voz importante a promover a possibilidade de que a agricultura urbana poderia ser mais do que parcelas da comunidade em terrenos baldios nas cidades.
As suas ideias tendem a ser maiores em escala - e mais enredadas em novas tecnologias do que a dos outros no campo.
Ele prevê o cultivo em áreas de interior mais concentrado do que nos campos agrícolas, em se recorrer ao uso de herbicidas, pesticidas e fertilizantes.
Poderiam ser construídas torres apenas para o cultivo, ou prédios vazios poderiam ser convertidos.
Despommier prevê um sistema de energia que usa a queima de resíduos humanos, por exemplo o de biocombustíveis, para criar energia limpa a partir das quintas verticais.
Defende que se deve investir centenas de milhões de dólares em verbas federais em pesquisas em centros urbanos agrícolas em todo o país, onde poderiam ser construídos protótipos e ideias para fora.
Há-de chegar o dia
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