Inventor "encobre " picos para retardar o degelo.
Num canto remoto dos Andes peruanos, homens em fato-de-macaco diligentemente vão cobrindo uma montanha com cal, numa tentativa experimental para recuperar os glaciares do degelo.
É uma visão bizarra a 4756 metros acima do nível do mar.
Eduard Gold, o homem por trás da ideia não é cientista mas sim um inventor.
A sua ONG Glaciares de Peru foi um dos 26 vencedores do concurso criado em Novembro de 2009, pelo Banco Mundial "100 Ideias para Salvar o Planeta".
Gold já começou a trabalhar enquanto ainda aguarda o dinheiro do prémio de 155.000€ para financiar o seu projecto-piloto.
O plano é pintar uma área de 70 hectares em três picos nos Andes em Ayacucho, no sul do Peru.
Os trabalhadores usam jarros em vez de pincéis. Jorram a cal nas pedras soltas em torno do cume.
Até agora foram pintados cerca de dois hectares, apenas um décimo do total da área que pretendem cobrir nesse pico.
"A superfície branca reflecte os raios solares de volta através da atmosfera e no espaço, e ao fazê-lo esfria a área ao redor também", explica Gold".
"Na verdade cria-se um micro-clima, por isso podemos dizer que o frio gera mais frio, assim como o calor gera mais calor". A ideia é baseada no princípio científico simples em que alterando o alfebo (a medida da quantidade de radiação solar reflectida por um corpo ou uma superfície) de uma superfície embranquecida, significa que ela não absorve tanto calor".
Peru é o lar de mais de 70% dos glaciares tropicais do mundo, mas o aquecimento global já derreteu 22% deles nos últimos 30 anos, de acordo com um relatório do Banco Mundial em 2009.
O ministro do ambiente peruano Antonio Brack disse que o fundo de 155.000€ do Banco Mundial teria sido melhor gasto noutro projecto que tivesse mais impacto nas alterações climáticas. "É um absurdo", comentou abertamente no ano passado.
Mas Eduard Gold acredita que pode colocar a teoria em prática e obter resultados.
"Prefiro tentar e falhar para encontrar uma solução, que começar a trabalhar a forma como vamos sobreviver sem os glaciares".
É uma visão bizarra a 4756 metros acima do nível do mar.
Eduard Gold, o homem por trás da ideia não é cientista mas sim um inventor.
A sua ONG Glaciares de Peru foi um dos 26 vencedores do concurso criado em Novembro de 2009, pelo Banco Mundial "100 Ideias para Salvar o Planeta".
Gold já começou a trabalhar enquanto ainda aguarda o dinheiro do prémio de 155.000€ para financiar o seu projecto-piloto.
O plano é pintar uma área de 70 hectares em três picos nos Andes em Ayacucho, no sul do Peru.
Os trabalhadores usam jarros em vez de pincéis. Jorram a cal nas pedras soltas em torno do cume.
Até agora foram pintados cerca de dois hectares, apenas um décimo do total da área que pretendem cobrir nesse pico.
"A superfície branca reflecte os raios solares de volta através da atmosfera e no espaço, e ao fazê-lo esfria a área ao redor também", explica Gold".
"Na verdade cria-se um micro-clima, por isso podemos dizer que o frio gera mais frio, assim como o calor gera mais calor". A ideia é baseada no princípio científico simples em que alterando o alfebo (a medida da quantidade de radiação solar reflectida por um corpo ou uma superfície) de uma superfície embranquecida, significa que ela não absorve tanto calor".
Peru é o lar de mais de 70% dos glaciares tropicais do mundo, mas o aquecimento global já derreteu 22% deles nos últimos 30 anos, de acordo com um relatório do Banco Mundial em 2009.
O ministro do ambiente peruano Antonio Brack disse que o fundo de 155.000€ do Banco Mundial teria sido melhor gasto noutro projecto que tivesse mais impacto nas alterações climáticas. "É um absurdo", comentou abertamente no ano passado.
Mas Eduard Gold acredita que pode colocar a teoria em prática e obter resultados.
"Prefiro tentar e falhar para encontrar uma solução, que começar a trabalhar a forma como vamos sobreviver sem os glaciares".
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