Desde há cerca de cem anos, a cada ano nos dias 26 e 27 do terceiro mês lunar, milhares de pessoas de tribos étnicas locais, na aldeia montanhosa Khau Vai no norte do Vietnam, reunem-se num “Mercado de Amor”.
Flirtar, cortejar e arranjar namoro está na ordem do dia.
Após alguns dias de viagem para assistir a este mercado, as jovens sonham e esperam encontrar um primeiro amor.
Tubos de plásticos enchem-se de telemóveis usados, à porta do Jardim Zoológico de Praga.
Uma empresa de reciclagem comprometeu-se a dar ao zoo 0,40€ por cada telemóvel recolhido, para financiar a protecção dos gorilas na reserva animal Dja nos Camarões.
Este zoo, conhecido pelos seus gorilas, quer ajudar o património mundial da UNESCO nos Camarões a proteger os seus animais dos caçadores.
Na República dos Camarões encontraram uma fonte improvável de ajuda, uma onda de interesse na República Checa alimentada por um reality show de primatas e angariação de fundos feita pelo Zoo através de telemóveis reciclados.
O nascimento de um gorila bébé no zoo de Praga foi transmitido ao vivo em Abril, revelando-se um enorme sucesso entre o público Checo. A chegada do pequeno gorila coincidiu com o lançamento do novo projecto do jardim zoológico de recolha de fundos, para uma reserva de reprodução de gorilas nos Camarões com dinheiro arrecadado a partir de telemóveis usados.
"A nossa classe trouxe 30 telemóveis. Eu tinha telefones antigos em casa, então trouxe cinco", disse Maximiliano Kovacs de 11 anos, um aluno da escola que estava entre as centenas de convidados a visitar o zoo. "Eu pedi à minha mãe para perguntar aos seus colegas de trabalho se tinham telemóveis antigos e ela trouxe-me dois ", acrescentou a colega Tereza Jileckova.
Mas para o zoológico o objectivo é "fazer as crianças sensíveis à necessidade de proteger os gorilas, mas também para reciclar os produtos que contêm resíduos perigosos", disse Miroslav Bobek, director do zoológico de Praga.
Acrescentou que existem cerca de 60 "eco-guardas" dia e noite, trabalhando para proteger o ecossistema precioso na floresta tropical, que abrange mais de meio milhão de hectares no sudeste da República dos Camarões. "Estes homens lutam uma guerra real. Arriscando as suas vidas e sem equipamento adequado, eles lutam contra a exploração ilegal da floresta e contra caçadores para proteger os gorilas, elefantes e outros animais ", disse Bobek. "Também estamos a planear a compra de telefones via satélite para que possam chamar uma ambulância, se forem feridos por uma bala, algo que já aconteceu", acrescentou.
A reserva, na lista do Património Mundial da UNESCO, é o lar de um número de espécies protegidas, incluindo os gorilas que são emblemáticos para o Zoo de Praga.
A importância do jardim zoológico sobressaiu em 2005, quando a emissora de Radio Checa lançou um reality show ao estilo Big Brother para apresentar os gorilas na televisão. O que começou como uma brincadeira evoluiu para um projecto único que despertou o interesse nos animais, entre o público checo, e ajudou a arrecadar dinheiro para a protecção de gorilas na África, através da venda de livros, DVDs e lembranças.
Em Maio de 2007 pessoas em toda a República Checa assistiram ao nascimento do menino gorila Tatu. O nascimento dos últimos gorilas em Abril deste ano foi transmitido ao vivo no site de um dos jornais mais lidos na Républica Checa (www.idnes.cz). No site, as pessoas podem assistir em directo, através de quatro câmaras, ao que está acontecendo no Pavilhão dos Gorilas.
Assim como angariar fundos para a reserva nos Camarões, havia um segundo objectivo - restringir a exploração de coltan ou columbita-tantalita, minério utilizado na produção de telemóveis. As maiores minas do mundo de Coltan situam-se na África central onde a exploração ameaça as populações de gorilas, que já são atingidos pela caça pela carne ou para troféus, apesar das leis protegendo-os como espécie ameaçada de extinção.
Os japoneses da aldeia Taiji, retratada no documentário vencedor do Oscar "The Cove” sobre a caça aos golfinhos, têm níveis perigosamente elevados de mercúrio, provavelmente por causa do seu apetite por carne de baleia e golfinho.
''Se você está comendo carne do golfinho, você está comendo veneno, e se você está comendo muita carne de golfinho, você está comendo um monte de veneno'', disse Louis Psihoyos, director do filme ''The Cove" (A Baía da Vergonha).
O envenenamento por mercúrio é um tema sensível no Japão, onde uma doença chamada de Minamata esteve ligada uma empresa química que despejava toneladas de compostos de mercúrio numa ilha do sul.
A poluição continuou por anos e depois que foi descoberta, a Doença de Minamata tornou-se um símbolo internacional sobre danos ambientais e corrupção corporativa. É uma
doença que provoca espasmos, perda sensorial e malformações dos membros dos recém-nascidos, podendo ser fatal.
Não o procurei e nem sabia que ele passaria àquelas horas na Av. da Torre de Belém, onde eu me encontrava nas duas vezes.
O carro que o levava, passou devagar e bem pertinho das poucas pessoas que àquela hora por acaso lá se encontravam.
Como que enterrado no banco de trás do carro, vi um homem cansado, com um sorriso meio triste, parecendo resignado àquela condição de propriedade da Igreja.
Na ex-colónia portuguesa Goa, com um litoral de 105 km repleto de estâncias turísticas, que eu um dia adoraria visitar, a pesca ainda é considerada como um dos principais motores económicos.
Os métodos de pesca tradicionais lentamente perderam a sua popularidade, mas apesar disso alguns pescadores têm resistido no tempo.
Reparem como este indiano se parece com um lusitano. A proa dos seus barcos também têm semelhanças com os nossos de pesca artesanal.
Parece que irá ser um filme interessante, ainda para mais com o homenzão que é o Russell Crowe.
Quero ir ver o filme nem que seja para imaginar como seria se aparecesse alguém que roubasse os ricos para dar aos pobres.
Nada mais a propósito nos tempos que correm, de certeza que este filme vai cair no goto de toda a gente.
Também vai ter muita acção e violência, muito sangue e sexo, ingredientes para ter sucesso.
O pior é que mal saiamos da sala de cinema caiamos na nossa triste realidade, toda às avessas, em os políticos e os seus estimados amigos é que levam a melhor. De pés rapados vindos de aldeias recôndidas, após poucos anos como deputados, passam a proprietários na Quinta da Marinha ou nos melhores bairros de Lisboa.
O resto da populaça, acabando a sua vida produtiva, terá de contentar-se com uma reforma paupérrima, a ser toda absorvida pelas drogas que terá de tomar para curar maleitas que com a velhice surgem, ainda para tramar mais a sua condição económica.
Suponho que deveria estar indignado com a legislação sobre a proibição da burka, recentemente aprovada pelo parlamento belga. Mas a verdade é que não estou - e nem a maioria dos muçulmanos europeus que vêem o assunto como uma distracção do principal desafio da integração económica, política e social do continente europeu com 20 milhões de muçulmanos.
O facto é que a maioria de nós estão verdadeiramente entediados com esta discussão. Há mais na vida dos muçulmanos europeus do que a vestimenta de uma pequena minoria de mulheres muçulmanas que, pelo seu comportamento, são claramente submetidas a um processo triste de auto-isolamento e auto-exílio.
Na realidade, a burka está no topo da agenda de muitos. Os jornais estão cheios de comentários, reacções e contra-reacções por parte dos jornalistas, políticos, académicos, organizações de direitos humanos, órgãos islâmicos e, claro, a habitual panóplia de governos muçulmanos sempre prontos a denunciar "islamofobia" na Europa. O debate irá continuar e mais países europeus, incluindo, provavelmente, França, Holanda e Suíça irão adoptar legislação semelhante.
Nicolas Sarkozy, presidente francês, que tem repetidamente dito que a burka "não é bem-vinda" no seu país, elaborou uma lei que proibe o seu aparecimento em lugares públicos. A Holanda e Itália têm sido empurradas para semelhantes medidas. A ministra alemã Silvana Koch-Mehrin apelou a uma proibição a nível europeu, sobre o uso da burka. "Eu gostaria que na Alemanha, e toda a Europa, se proibisse o uso da burka em todas as suas formas ... a burka é um ataque maciço sobre os direitos das mulheres. É uma prisão móvel", disse ela, acrescentando que o véu completo" apoia abertamente os valores que não compartilham na Europa". Do outro lado do Atlântico, em Quebec no Canadá, parece-se pronto para seguir o exemplo europeu.
A lei que proíbe o aparecer em público "com o rosto totalmente ou parcialmente coberto de modo a torná-lo não reconhecível" - fazendo uma excepção para motociclistas que usam capacete – destaca o desconforto de muitos governos europeus sobre a visibilidade do conservadorismo do Islamismo e dos muçulmanos no espaço público. Pessoas apanhadas a usar a burka poderão ser multadas em 15€ a 20€ e, eventualmente, serem presas por uma semana.
Sim, a proibição dá um sinal negativo a muitos muçulmanos europeus sobre o seu papel na sociedade europeia tradicional e cria uma abordagem "nós” e "eles" que divide em vez de unir as sociedades europeias. E sim, a legislação belga realça o poder crescente da extrema-direita em ditar a agenda europeia sobre questões relacionadas com o Islão, a imigração e diversidade.
Sem dúvida, o clima sombrio da economia actual e os temores do desemprego, que dominam a paisagem da Europa e que têm piorado, com queixas de que os 'estrangeiros' estão roubando os empregos aos europeus. Ameaças contra jornalistas e cartunistas sobre a imagem do Islão também despertaram temores de que a religião não é compatível com os valores ocidentais, incluindo a liberdade de expressão.
Na realidade, em termos de impacto a lei só afecta um número extremamente pequeno de mulheres europeias muçulmanas que usam o véu integral. Existem cerca de 375 mil muçulmanas na Bélgica, e acredita-se que apenas algumas dezenas usam a burka. Na França, Alemanha e na Holanda, os números também são muito baixos.
Numa recente conferência organizada em Bruxelas pelo Conselho Britânico e Europeu, a maioria das mulheres muçulmanas europeias deixaram claro que não tinham simpatia por mulheres que vestem burkas. Intelectuais muçulmanas apontaram que não havia textos islâmicos a favor do véu completo, e as mulheres mais jovens - mesmo aquelas que usam véu - denunciaram a burka como estranha e inaceitável na Europa. O consenso geral foi que, em vez de se concentrar sobre os prós e os contras da legislação contra a burka, os governos e os muçulmanos europeus deveriam estar trabalhando numa agenda comum para o diálogo e integração.
Como uma jovem mulher com um lenço disse na conferência: "Eu não uso o véu para me tornar invisível: eu uso-o para afirmar a minha identidade como muçulmana. Se eu usasse a burka, eu seria realmente invisível e irrelevante".
Dubai é a segunda cidade mais cara na região do Golfo, e a vigésima cidade mais cara do mundo.
Desde 1998, 17% da população da cidade é composta por cidadãos nacionais dos Emirados Árabes Unidos. Cerca de 85 por cento da população expatriada é asiática, sobretudo indianos (51%), paquistaneses (15%) e do Bangladeche (10%).
Além disso, 16% da população (ou 288 mil pessoas) que vivem em alojamentos colectivos de trabalho que não foram identificados por etnia ou nacionalidade, são tidos como sendo principalmente asiáticos.
Por aqui podemos ver como algumas dessas pessoas trabalham para mandar dinheiro para sustentar suas famílias em seus países de origem.
Muhiuddin Ashraf é do Bangladesh e trabalha 12 horas por dia numa empresa de construção. Ganha 5,35€ por dia.
Após o horário laboral e para ganhar um dinheiro extra, um trabalhador apanha jornais velhos para vender.
Um grupo de jovens afegãos e paquistaneses jogam voleibol num recinto local, depois de um dia de trabalho.
Carregadores de mercadorias paquistaneses aguardam pelos clientes.
Um trabalhador que ganha à tarefa, lava os vidros das janelas de um edifício recém construído na Praça Nasir no Dubai.
Após ter trabalhado durante 15 anos no Dubai, Muhammad Salamat Khan de Kabul tem agora o seu próprio restaurante.
Hoje a minha irmã Carmen levantou as suas análises no Instituto Ricardo Jorge e ficámos a saber que tem Linfoma de Hodgkin.
Foi um choque para todos nós irmãos e decidimos poupar a minha mãe desta terrível notícia, por ela ser já tão velhinha.
O tratamento com quimioterapia começa dia 17 no IPO e não sabemos se ficará internada. Para que a minha mãe não desconfie, a minha irmã durante os tratamentos ficará na casa do meu irmão, e serei eu que irei acompanhá-la no que fôr necessário. Deus ajude a minha irmã e que isto tudo acabe depressa a seu favor, que recupere a saúde rapidamente.
Eis um caso com um fim feliz, oxalá seja assim também para a minha irmã:
Desesperados e famintos, muitos viram-me para a mendicidade nestes tempos difíceis de crise económica.
No entanto, parece ser um empreendimento lucrativo para alguns.
Em Joanesburgo
Com o Campeonato do Mundo no próximo mês os mendigos irão aumentar vertiginosamente
Em Berlim, um mendigo sentado à porta de uma loja
Em Pequim, um pedinte toca numa rua do centro da cidade
Um mendigo iraniano toca um instrumento de sopro a troco de dinheiro, no norte de Teerão. Os mendigos na capital iraniana ganham o equivalente a 1200€ por mês. Cinco vezes o salário mínimo nacional.
Pela raiva incontrolada provocada pelas traições, pela discriminação e mentiras, fervem as entranhas e saem todas as emoções negativas, não pela boca mas por email, que é assim praticamente que nestes últimos anos nos comunicamos, por ele encontrar-se em África.
Agora a casa dos meus sonhos terá de ser vendida e estou completamente desgastada com esta situação.
Ele queria que eu esperasse cinco anos e depois compraria a minha parte. É tão egoísta que chega a ser cruel. Sim, tenho-lhe ainda amor, mas muito magoado. Não posso aceitar essa proposta que só me faria prolongar o sofrimento.
Esta foto tem quase dois anos. Todo o jardim estava agora no seu auge, graças a tanto esforço físico, mas gratificante porque adoro cuidar de plantas.
Estou mesmo em baixo.
Mais um ano horribilis na minha vida, ter ficado desempregada e sem a casa dos meus sonhos.
Termino com a foto de uma flôr que em breve deixará de ser minha.
Rosa Mística
O significado desta rosa lilás: A sua cor fascinante é símbolo de mistério, encantamento, esplendor, espiritualidade e amor à primeira vista. É uma das cores mais raras e visualmente doce.
É o nome da roseira que floriu no quintal de minha mãe.
Desde há anos que a minha mãe procura roseiras Príncipe Negro sem sucesso.
Comprei-lhe esta como compensação, porque simplesmente as Príncipe Negro desapareceram do mercado, e as que vendem por aí dizendo serem essa variedade é pura ilusão.
A particularidade da rosa príncipe negro é ser completamente negra e aveludada. Como esta na foto.
Entretanto o botão de rosa da minha primeira roseira que fotografei há 4 dias, atingiu o seu auge de máxima beleza.
No primeiro de Maio comemora-se a luta para o dia de oito horas de trabalho que aconteceu na Praça Haymarket em Chicago, em 1886, e que ficou conhecida como a Revolta de Haymarket.
Hoje, manifestações foram realizadas ao redor do mundo, destacando a raiva pública sobre a recessão que viu milhões perderem os seus empregos.