quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tarântulas ajudam cientistas a quebrar o medo humano

Usando tarântulas para quebrar o medo humano, cientistas descobriram que o cérebro responde de maneira diferente às ameaças com base na proximidade, na direcção e como se espera que algo venha a ser assustador.
Pesquisadores da Unidade de Ciências Cerebrais de Cognição de Cambridge, Inglaterra, usou imagens por ressonância magnética funcional, para rastrear a actividade cerebral em 20 voluntários, enquanto eles observavam uma tarântula colocada perto de seus pés, e, em seguida, mais próxima.
Os resultados sugerem que os diferentes componentes da rede do medo do cérebro desempenham funções específicas de resposta a ameaças e poderão ajudar cientistas a diagnosticar e tratar pacientes que sofrem de fobias.
"Mostrámos que não é apenas uma estrutura única no cérebro, mas que é um número de diferentes partes da rede de medo que trabalham juntas para orquestrar a resposta de medo" disse Dean Mobbs que liderou o estudo.
A equipa de Mobbs avaliou a actividade cerebral dos voluntários durante três secções: a primeira quando a tarântula estava numa caixa perto de seus pés e, em seguida aproximando ou afastando a caixa e também quando a aranha andava em direcções diferentes.
"Parece que quando uma aranha está mais afastada e depois se aproxima, você verá um switch a partir das regiões da ansiedade do cérebro para as regiões de pânico", disse Mobbs.
Os pesquisadores também perguntaram de antemão aos voluntários que medo achavam que deveriam ter da tarântula, e descobriram que aqueles que pensavam vir a ter mais medo tinham depois uma falsa impressão de quão grande era a aranha.
Os cientistas pensam que pode ser este chamado "erro de expectativa" que poderá ser a chave para pessoas que desenvolvem uma fobia - um medo irracional, intenso e persistente de certas coisas, pessoas, animais ou situações.

Sem comentários:

Enviar um comentário