segunda-feira, 30 de julho de 2012

Avós maternos


Encontrei-me com os meus avós maternos três vezes em toda a minha vida.
Conheci-os pela primeira vez aos 5 anos, mais tarde vi-os aos 8 e por fim aos 12. 
A razão desses encontros espaçados prendia-se pelo facto dos meus avós viverem na região de Braga e, há cerca de 50 anos, uma viagem de Lisboa a Braga demorava cerca de 8 horas. Eram 350 kms de tremenda canseira.
O meu avô António quando novo era o que se chama actualmente de engenheiro agrónomo, e a minha avó Catarina era dona de casa, da qual ainda recordo a sua voz doce.
Ambos faleceram muito velhinhos em perfeita saúde mental, ela perto dos 90 e ele com 94.
Quando jovens eram um casal bonito e quando se casaram, a festa de casamento foi um acontecimento extraordinário na terra, em que ambos românticamente foram transportados para a igreja numa caleche puxada a cavalos brancos, toda decorada com flores e laços da mesma côr.
Hoje, pensei nos meus avós maternos. 

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